As Danças pelo Mundo - Peru

Olá amigos!

Espero que tenham feito boa viagem pelos caminhos da Índia na semana passada. Hoje, desembarcamos no Peru! Então dá o play que nós já vamos partir!

A dança no Peru surgiu também como forma de homenagens as divindades; os anciãos usavam a dança para agradecer aos deuses por uma boa colheita ou uma boa notícia. As coreografias são fortes e cheias de vida, marcadas pelo sapateado, uso de adereços como chapéu e lenços, acrobacias, saltos e a marcação rítmica de flauta peruana e instrumentos de percussão.

Semelhantemente aos outros estilos pelo mundo, a dança peruana precisa de muito tempo de ensaio e interação entre os bailarinos. Nada se faz do acaso, os parceiros são confidentes e confiantes entre si.

A mais tradicional das danças é a Marinera - minha favorita entre essas - um estilo clássico-romântico, repleta de elegância e harmonia entre o casal. Eles representam paixão e sedução em movimentos graciosos e entrosados, é marcada pelo uso de lenço pelas mulheres.

Entre os outros estilos temos:

A Dança da Tesoura era dançada em Ayacucho, Huancavelica e Apurimac, a zona das serras, é caracterizada por uma disputa entre os dançarinos (danzak), ambos com uma tesoura em punho – #Tenso. Harpa e violino acompanham os danzak em suas acrobacias até que a vergonha de perder o duelo se estabeleça para um deles.

A Zamacueca está relacionada ao descanso eterno. Uma dança religiosa e fúnebre marcando a passagem desta vida para o local de repouso.

A Diablada é um estilo forte e bastante teatral, a batida é feita por tambor, triangulo, bombo, pratos e flauta-de-pã. Os dançarinos se caracterizam para representar esqueletos, morcegos, diabos ou velhos – nada contra, mas essa eu acredito que não gostaria de ver, especialmente a noite #Medo.

O Huayno está presente em todas as celebrações; é a mais difundida nos Andes. Os bailarinos estão sempre aos pares mas evitam o contato físico; este estilo relembra os tempos pré-hispânicos e sua batida musical varia com a região.

O Festejo tem origem afroperuana e é característica do início do século XX, a batida é feita por guitarras e percussão tradicional e a dança contem pitadas de conotações sexuais.

Assim encerramos nossa visita ao Peru, com gostinho de quero mais! Dessa nossa parada ficam a curiosidade e a vontade de presenciar tudo isso. Passaporte em mãos? Vamos viajar ainda mais, semana que vem!

Aguardo vocês!

Post de Deise Quele

#dançafisio